Bate-Bola | Estevan Oelke | 20/08/2014 15h49

Bate-Bola: Gilson Domingos do Mar

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Gilson Domingos do Mar

Mestre em Agronomia, Paulista de Paraguaçu, e residente de Dourados/MS desde 1982, Gilson Domingos do Mar adora todos os esportes assim como o Boliche, seu esporte favorito. Em entrevista de Bate-Bola, Gilson contou ao Esporte Ágil sua vida em relação ao esporte e à Federação de Boliche do Mato Grosso do Sul (FbolMs). Veja a entrevista na íntegra.

Esporte Ágil: Como surgiu sua relação com o Boliche e como começou sua história no esporte?

Gilson Do Mar: Tive o primeiro contato com o Boliche em Londrina/PR, onde no Shopping joguei minha primeira partida, fiz naquela época (ano de 1999) 74 pontos. Ao retornar para Dourados fiquei sabendo que tinha Boliche, o Procópius, começei a brincar e fui tomando gosto pelo Esporte.

Esporte Ágil: Quanto tempo pratica e quais suas principais conquistas no Boliche?

Gilson do Mar: Pratico a quase 15 anos, já participei de vários campeonatos Nacionais em todas categorias, e creio que a conquista que mais marcou foi campeão de tercetos em 2007 no RJ. Entretanto, é importante salientar que o MS figura na elite do Esporte Nacional, temos muitos atletas no topo do Ranking Nacional, masculino e feminino, e que sempre estamos trazendo muitas medalhas para o Estado.

Esporte Ágil: O que o Boliche já mudou em sua vida?

Gilson do Mar: Muita amizade, muita alegria em fazer o que gosta e ao mesmo tempo que competir, se divertir.

Esporte Ágil: Como surgiu sua integração na Fbolms?

Gilson do Mar: Para dar um maior dinamismo ao Boliche em Dourados, fundamos o Primeiro Clube de Boliche do MS em 2002, e desde então estamos sempre envolvido com a organização do Boliche no MS e em 2010, depois da antiga Diretoria se demitir, fomos eleitos para completar o mandato e atualmente sou Presidente da FBOLMS gestão 2013-2015.

Esporte Ágil: Como se sente coordenando a Federação de Boliche do MS?

Gilson do Mar: É muito complicado coordenar um esporte ainda amador e tendo que lutar contra muitos desmandos, falta de patrocínios, mas ao mesmo tempo é muito gratificante contar com muitas amizades e tendo o apoio de uma diretoria muito participativa.

Esporte Ágil: E qual a transformação buscada através do Boliche?

Gilson do Mar: É importante salientar que o boliche é um ESPORTE  e como todo esporte, contribui para o desenvolvimento da coordenação motora, do esquema corporal, da socialização e integração além de propiciar entretenimento e prazer. Tem a vantagem de poder ser praticado por diferentes pessoas, não importando a idade, o peso ou a altura. Assim, a pessoa que não tenha um corpo privilegiado para um determinado esporte, no boliche ele se sentirá perfeitamente apto a praticá-lo pois este não exige um "padrão atlético". Para pessoas com dificuldade de relacionamento, o boliche pode ajudar na socialização e integração, pois pode ser praticado individualmente ou em equipe, e se estiver sem companhia para jogar, poderá divertir-se sozinho num ambiente favorável para conhecer outras pessoas, podendo também fazer parte de equipes e participar de campeonatos. Surpreendentemente, o boliche é um jogo "mental" que engloba a composição de vários fatores, tais como: atitude, confiança, planejamento, concentração e auto controle, assim, o praticante do boliche automaticamente irá desenvolvendo essas habilidades.

Esporte Ágil: Quanto a acessibilidade, onde os interessados na prática do podem podem buscar esse contato?

Gilson do Mar: Praticamente, filiadas à Federação, temos duas casas de Boliche no MS, Strike em Campo Grande e Procópius em Dourados. Como sugestão a quem esteja curioso para praticar este Esporte é convidar uns amigos e ir à alguma dessas “casas” de Boliche e começar a praticar por divertimento. Se gostar e quiser se aprimorar pode procurar a qualquer um da Federação (fbolms.blogspot.com), ou ainda, conversar com o dono do estabelecimento solicitando informações.Se quizer, junte um grupo de amigos, entre 06 a 12 pessoas, podemos realizar clínicas (aulas), que consiste de 1 hora teórica (todos os fundamentos) e 1 hora prática com cada um. O aluno só paga a hora jogada para a “casa” de boliche, os instrutores são bancados pela Federação.

Esporte Ágil: O que podemos esperar de Gilson e da Fbolms?

Gilson do Mar: Um dos projetos da diretoria é popularizar o boliche entre alunos de escolas públicas e privadas. Considerado um esporte caro e com pouca divulgação, o boliche brasileiro ainda está longe do nível alcançado em outros países da própria América do Sul, como Venezuela, Colômbia e Argentina. A saída, é trazer gente nova para o boliche, despertar o interesse da mídia e atrair investidores e patrocinadores. Temos muito trabalho pela frente, para organizar o boliche e tornar o esporte mais visível aqui em nosso Estado. Vamos administrar o boliche para todo o Estado, incentivando, na medida do possível, a melhoria das casas existentes e dando suporte técnico a empresários que queiram entrar neste negócio. Cidades como Ponta Porã, Três Lagoas, Naviraí e até mesmo Campo Grande têm grande potencial para novos centros de boliche.

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