Bate-Bola | Jeozadaque Garcia/Da redação | 10/05/2010 17h01

Bate-bola: José Antônio Cardoso Evangelista

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José Antônio e sua esposa, Simone Caccia, em visita à redação do Esporte Ágil. José Antônio e sua esposa, Simone Caccia, em visita à redação do Esporte Ágil. (Foto: Foto: Jeozadaque Garcia)

José Antônio

A paixão pelos esportes o levou para o ciclismo. Formado em Educação Física pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) em 1998, José Antônio Cardoso Evangelista é um dos fundadores e presidente da Associação Esportiva Alto Giro, equipe de ciclismo com o maior número de mulheres no Estado. Líder do ranking Estadual na categoria Máster B, é casado com Simone Caccia, vice-líder estadual na categoria feminina.

Em visita a redação do Esporte Ágil, contou um pouco sobre sua vida e a paixão pelos esportes. Defende ainda a maior divulgação da modalidade para atrair novos adeptos em Mato Grosso do Sul.

Esporte Ágil - Como surgiu seu interesse pelo ciclismo?
José Antônio - Sempre gostei muito de esportes. Já pratiquei corrida, judô... Comecei a pedalar mais por prazer e acabei me envolvendo mais com o ciclismo.

EA - E de onde veio essa idéia de fundar uma associação?
JA - Nos fazíamos parte de uma equipe de ciclismo entre amigos. Nós queríamos ter uma equipe nossa e resolvemos montar uma pra gente. Ela cresceu bastante e hoje é uma equipe bem grande.

EA - Hoje a associação conta com quantos atletas?
JA - Conta com 32 atletas inscritos. É a equipe que tem mais mulheres em Campo Grande.

EA - E como você vê essa mulherada em grande número na equipe?
JA - Na verdade as mulheres acabaram entrando junto com os maridos. A maioria das atletas na nossa equipe são esposas ou namoradas, e elas pedalam junto com os respectivos maridos.

EA - E quais conquistas os atletas da equipe já obtiveram?
JA - Nossa equipe é muito nova, ela foi fundada no final do ano passado e nós começamos a correr esse ano. As conquistas, por enquanto, são apenas dentro do Estado. Temos atletas já liderando o ranking estadual. Ano que vem nós pretendemos sair pra fora do Estado também.

EA - E como a equipe consegue apoio para participar das provas?
JA - Na verdade nós temos alguns parceiros, que desde o começo apoiaram a equipe, que são a Coca-Cola, Bebi Festas, Auto Peças Campo Grande, Bioesteril, Bicicletaria Bliss e Revista Ímpar.

EA - Você acha que falta apoio do poder público?
JA - Falta apoio para todas as modalidades amadoras. O ciclismo está dentro dessas atividades que não tem incentivo nenhum do poder público.

EA - O que fazer para chegar ao alto rendimento aqui no Estado?
JA - O incentivo mesmo. Vários atletas aqui do Estado correm em equipes consagradas, equipe que ganhou Brasileiro até. Há atletas de Dourados e até daqui da Capital, que correram fora, e acabaram voltando sem incentivo nenhum.

EA - Em sua opinião, o que fazer para atrair mais adeptos para o ciclismo?
JA - Acho que divulgação da modalidade, pois a mídia fala muito em futebol e voleibol. O esporte é muito envolvente. A maioria das pessoas que começam a pedalar não pára mais.

EA - É um esporte caro?
JA
- O ciclismo de alto nível é um esporte caro, pois as peças de reposição são caras, as bicicletas, o material. Mas o ciclismo como hobby, a pessoa não precisa investir tanto.

EA - Falando como professor de Educação Física, quais os benefícios para quem pratica o ciclismo?
JA - O ciclismo trás muitos benefícios, não só para a parte cardiorrespiratória, mas também pra parte muscular, para o bem-estar... Isso beneficia todo o corpo.

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