Copa do Mundo | Da redação | 08/06/2006 15h07

Contagem regressiva para o início da Copa na Alemanha

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Ronaldinho Gaúcho é uma das principais esperanças do Brasil na Copa; já Messi exerce a mesma expectativa na rival Argentina Ronaldinho Gaúcho é uma das principais esperanças do Brasil na Copa; já Messi exerce a mesma expectativa na rival Argentina (Foto: Reuters/AFP)

Falta pouco menos de um dia para os olhos de grande parte do planeta se voltarem para um país, mais especificamente a Alemanha. Às 12h (MS) desta sexta-feira (9), acontece o evento de abertura da Copa do Mundo de Futebol. Após a apresentação, Costa Rica e Alemanha fazem a partida inaugural do torneio.

Serão 32 seleções de todos os continentes do mundo brigando pelo título da competição. Os favoritos para esta conquista são o Brasil, do quadrado mágico Ronaldinho Gaúcho, Kaká, Adriano e Ronaldo, a Argentina, de Messi, Riquelme e Tevez, a Inglaterra, de Gerrard, Lampard e Beckham, e a anfitriã Alemanha, dos meias Ballack e Schweinsteiger.

Correm por fora as equipes de Portugal, comandada pelo brasileiro Luís Felipe Scolari, da Holanda, do trio ofensivo Robben, Van Nistelrooy e Kuyt, e da Itália, dos meia-atacantes Totti e Del Piero. O México, do zagueiro Rafa Marquez, aparece como o provável "azarão" da Copa, assim como foram a Bulgária em 1994, a Croácia em 1998 e a Turquia em 2002.

Outras seleções que merecem destaque são a Suécia, dos atacantes Ibrahimovic e Larsson, a República Tcheca, de Nedved, a envelhecida França, de Zidane e Henry, e a eterna "fúria amarela" Espanha, dos atacantes Raúl e Fernando Torres.

Dependência - Algumas equipes se destacam pela dependência de um jogador principal. É o caso da Ucrânia, de Shevchenko, de Trinidad e Tobago, de Yorke, e da Costa do Marfim, de Drogba. Se as respectivas seleções quiserem ir longe na competição, vão depender das atuações desses jogadores.

Figuração - Por outro lado, seleções como Arábia Saudita, do atacante Al Jaber, Costa Rica, treinada pelo brasileiro naturalizado costa-riquenho José Guimarães, Angola, do centro-avante Mantorras, e Togo, do atacante Adebayor, devem voltar cedo para casa, seja por cair em um grupo relativamente forte, ou por deficiência técnica.

Grupo do Brasil - O Brasil, se corresponder as expectativas, deverá passar facilmente pelo grupo C. A Croácia não vem tendo bons resultados nos últimos amistosos, mas mesmo assim aparece como a segunda força do grupo, junto com o Japão do treinador brasileiro Zico.

Com um estilo de jogo visando os contra-ataques, os japoneses prometem dificultar bastante a vitória brasileira, mas como será a última partida do grupo, o Brasil pode chegar classificado e não necessitar de um resultado positivo. Já o futebol físico da Austrália pode decidir o grupo, tirando pontos preciosos das outras seleções.

A seleção brasileira deve tomar cuidado com alguns jogadores, como o meia Niko Kranjcar e o atacante Dado Prso, ambos da Croácia, o meia Shunsuke Nakamura, do Japão, e o ponta-esquerda Harry Kewell, da Austrália, se quiser avançar tranquilamente para as oitavas-de-final da competição.

Já no Brasil, com as atenções voltadas para Ronaldinho Gaúcho, quem deve brilhar é outro. Ex-jogador do São Paulo, e atualmente no Milan, Ricardo Izecson dos Santos Leite, ou simplesmente Kaká, pode ser esse atleta, como demostrou nos recentes amistosos da seleção.

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