Entrevistas | Lucas Castro | 09/07/2019 16h25

Pole sports é o assunto desta edição do Esporte Ágil TV

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Contra as barreiras do estigma social e do preconceito, o pole dance (e todas suas ramificações como o artístico, street, sports, entre outros) luta, a cada dia, para ser aceito como modalidade esportiva.

O “olhar torto” de grande parte da sociedade ao pole dance muito se deve à exibição da prática em filmes estadunidenses eróticos, com movimentos sensuais que se vinculam ao striptease. No entanto, mais do que uma atividade associada a bordéis e casas noturnas, o pole dance transformou-se em um esporte com uma série de movimentos e combinações que, além de uma ação que proporciona o bem-estar de seus praticantes, trabalha a força, a flexibilidade e a coordenação motora do corpo humano.

Pole sports é esporte de alto rendimento, cujo desenvolvimento é legitimado pela Federação Internacional de Pole Sports (IPSF), entidade que se tornou o símbolo da desmistificação da modalidade. O Campeonato Brasileiro de Pole Sports, realizado desde 2015 e atualmente chancelado pelo órgão internacional, garante aos atletas a oportunidade de classificação ao World Pole Sports Championship, torneio mundial da modalidade.

Mato Grosso do Sul esteve recentemente no Brasileiro, com a representação de quatro atletas. Lyanne Mello e Kristiane Corrêa, sócias do Pole Lab Studio, centro de treinamento da modalidade em Campo Grande, estiveram na delegação sul-mato-grossense no certame nacional. Pode-se dizer que ambas ajudaram na propagação do esporte praticado no estado a um maior patamar.

O sonho de Lyanne e Kristiane, daqui para frente, é elevar o pole sports à qualidade de esporte federado e com política administrativa específica, como forma de distanciar a modalidade das amarras do preconceito. Recentemente, as atletas e sócias foram censuradas por um grande veículo esportivo de comunicação, que não quis divulgar, por pura atitude preconceituosa, a participação das pole dancers no Campeonato Brasileiro, disputado na metade de junho, em Itajaí-SC.

Pois bem, o século 21 vigora e não há mais espaço para intolerância quando se trata de algo que faz feliz e bem um determinado grupo. O preconceito não cabe no esporte, assim como em qualquer outra esfera social.

O Esporte Ágil TV desta edição traz Kristiane Corrêa e Lyanne Mello para falar sobre pole dance e suas especificidades, além de abordar como é praticado o esporte e como é lidar com um cenário social ainda intolerante. Assista à entrevista:

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