Esporte Ágil | Da redação | 15/05/2012 13h25

A diferença do apoio

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Começou a ser veiculada esta semana no Jornal Nacional uma série de reportagens especiais para falar sobre o cenário do esporte escolar no Brasil. E como o apoio dado para os atletas faz a diferença.

No Colégio Amorim, em Tatuapé, na Zona Leste de São Paulo, são 1.400 alunos. Mais de 10% deles, 150, são atletas com bolsa de estudo e alimentação. Além dos professores de educação física, o colégio tem 12 treinadores especialistas em sete modalidades. O resultado não poderia ser outro: em 2011, foram 19 medalhas na última edição das Olimpíadas Escolares, sendo a escola que mais conquistou troféus e medalhas na competição escolar mais importante do país. Um verdadeiro exemplo de como um trabalho envolvendo educação e esporte deve ser feito.

Já no Rio de Janeiro, foi mostrado o caso de Paulo Servo, professor de educação física aposentado e treinador de atletismo. Em 2004, ele se dispôs a treinar crianças da Escola Municipal Silveira Sampaio como voluntário. De lá pra cá a equipe cresceu, ganhou patrocinador e um espaço na Vila Olímpica da Prefeitura. Desse projeto, saiu Bárbara Leôncio, campeã mundial juvenil de atletismo aos 16 anos e representante dos atletas brasileiros no anúncio das Olimpíadas no Rio, em 2016.

Comparar o apoio dado nos dois exemplos acima com o das escolas sul-mato-grossenses é algo absurdo. Desde os tempos áureos do Colégio ABC não existe nada parecido. Enquanto o esporte escolar não começar a ser tratado como prioridade pelas instituições privadas e públicas, continuaremos a ter resultados razoáveis em competições nacionais, sendo que os poucos atletas que se destacarem vão acabar seduzidos por ofertas de outros centros esportivos. Sem dar estrutura para sses jovens atletas é impossível pensar em trabalhar com alto rendimento. Fica a dica!

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