Ginástica | Gazeta Esportiva.Net | 14/09/2008 23h36

Para atleta Jade Barbosa, futuro no esporte não está ameaçado

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Rio de Janeiro (RJ) - Apesar de toda a controvérsia que marcou os desdobramentos de sua lesão no punho, a ginasta Jade Barbosa afirmou que seu futuro não ficou ameaçado no esporte. Jade representou o Brasil nos Jogos Olímpicos de Pequim com o punho direito machucado.

No retorno ao Brasil, seu pai César Barbosa reclamou que a atleta não teve o acompanhamento médico adequado durante a competição. De volta ao Rio de Janeiro, após quatro anos treinando em Curitiba (PR), Jade falou com tranqüilidade sobre seu futuro e foi categórica ao ser questionada se ele estaria ameaçado.

"Não. É só tratar direito e fazer tudo o que o médico recomendar", disse ao programa Globo Esporte. Durante um mês, ela fará tratamento médico para tentar reverter o problema. Caso a situação não melhore, existe a possibilidade de a atleta precisar ser submetida a cirurgia.

Mas a ginástica não se abala com as perspectivas. "Não penso no pior. Tenho de ser positiva", destaca.

Jade acredita que a Confederação Brasileira de Ginástica (CBG) tinha conhecimento de seu problema. Contudo, a entidade não lhe passou nenhum detalhe mais específico sobre a gravidade de sua lesão.

Mesmo assim, Jade garante que não teria desistido de competir em Pequim se soubesse de todos os detalhes. "Treinei tanto para aquilo", resume.

Os problemas da ginasta são de longa data. Segundo o médico da CBG, Mário Namba, ele reclamou de dores na região em dezembro de 2007. No retorno das férias, no ano seguinte, ela foi submetida a tratamento com repouso e fisioterapia, além do uso de antiinflamatórios e analgésicos.

Em janeiro, após exame por imagem, ficou constatado que a atleta tinha osteonecrose do capitado (maior osso do punho). O problema, raro segundo ele, reagiu bem ao tratamento e depois que a atleta voltou a competir, em abril, ela não apresentou novas queixas de dores.

Na China, Jade não chegou ao pódio apesar de disputar a final no salto e trave de equilíbrio. Além da controvérsia sobre a lesão, a CBG também foi criticada por controlar de maneira excessiva o consumo de água pelas atletas.

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