Handebol | Da redação | 07/01/2005 12h11

Confederação será comandada pela 4ª vez por sergipano

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Manoel Luiz Oliveira foi reeleito, no final da tarde desta quinta-feira, presidente da Confederação Brasileira de Handebol para o período 2005/08. Candidato único, Oliveira foi aclamado pelos 27 presidentes de federações estaduais e garante que este, que será seu quarto mandato, ganha uma importância inexistente nos anteriores, por vislumbrar medalhas nos Jogos Pan-Americanos de 2007, no Rio de Janeiro, e nas Olimpíadas de 2008, em Pequim.
 
A eleição ocorreu dentro da Assembléia Geral Ordinária, que teve início hoje e termina sábado em um dos salões de convenções do Hotel Aquários, na Praia do Atalaia, na capital sergipana. Além das prestações de contas e planejamento dos departamentos técnicos, administrativos, de arbitragem, de seleções e de marketing, o encontro oportunizou a José Fiorizi, secretário de Esportes de São Bernardo do Campo (SP), apresentar a planta do futuro Centro de Excelência de Treinamentos, que será erguido em área de 12 mil metros quadrados na cidade, em frente ao Poliesportivo São Bernardo do Campo. Obra que agora depende da liberação de recursos federais para sair do papel.

Mas o grande assunto da Assembléia foi a reeleição de Oliveira que, apesar de ocupar o cargo desde 89, confessa que só teve condições de gerir devidamente a entidade nos últimos seis anos: "Foi quando começamos a receber incentivos. Com os recursos da Lei Agnelo Piva e, mais recentemente, com o patrocínio da Petrobrás, pudemos dotar de competitividade o handebol brasileiro. Os intercâmbios internacionais, principalmente, transformaram o Brasil no melhor país das Américas e já estamos roubando posições de equipes européias. Isso nos vislumbra a possibilidade de trazer medalhas de Pequim, o que torna a nossa gestão que começa agora na mais importante de todas" - garante.
 
Além de importante, esta gestão concretiza um sonho de Oliveira: "Meu grande sonho, mesmo, seria ver o Brasil sediar os Jogos Olímpicos. Não foi possível desta vez, mas os Pan-Americanos também são importantíssimos. Há algum tempo digo que nossa meta é transformar o handebol em um dos três principais esportes do Brasil. Espero que o país seja bem representado no Pan, em todas as modalidades. Mas a verdade é que o basquete, o vôlei e a natação já tiveram seu boom no passado, enquanto o handebol tem um presente forte".
 
Fora das salas de convenções, uma reunião paralela ganha importância neste ciclo olímpico - a escolha dos líderes das seleções masculina e feminina, etapa inicial da reformulação que será coroada com a vinda de técnicos estrangeiros para colaborar na preparação das equipes nacionais com vistas aos Jogos Olímpicos: "A partir de agora estaremos criando a escola brasileira de handebol" - garante Oliveira.
 
Além de Manoel Luiz Oliveira, a nova diretoria da Confederação Brasileira de Handebol está assim constituída: 1º vice-presidente - Guilherme Ângelo Raso (DF); 2º vice-presidente - Walmir Prado Alencar (AM); Conselho Fiscal - Titulares: Carlos Roberto Rodrigues Santos (SE), José Ribamar Dias Raposo (DF), e Francisco de Assis Farias (AL); Suplentes - Gilson Dória Leite Filho (SE), José Ataíde Lacerda (MG) e Adenílson Maia Correa Lima (PB).

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