Handebol | (Com informações da CBHb) | 11/01/2005 17h44

Petrobrás aumenta patrocínio para a Confederação

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A CBHb (Confederação Brasileira de Handebol) ganhou posição de destaque no Programa de Patrocínios Esportivos da Petrobrás, cujas atividades de 2005 foram lançadas nesta terça-feira, na sede da empresa, localizada no Rio de Janeiro (RJ). O investimento na modalidade aumentou de R$ 1,5 milhão, em 2004, para R$ 2,2 milhões, sendo que o objetivo do patrocinador é repetir uma história de sucesso. "Queremos fazer com o handebol o que ajudamos a fazer com a vela, que conquistou duas medalhas de ouro em Atenas, Grécia. Estamos iniciando um novo ciclo olímpico apoiando todas as Seleções, a Liga Nacional e o lado social da modalidade, que é o Projeto de Mini Hand", frisou Cláudio Thompson, gerente de patrocínios da estatal, referindo-se ao programa de iniciação de crianças que funciona em comunidades carentes de todo país.
 
A parceria entre Petrobras e CBHb teve início em junho de 2003. E os resultados já estão sendo colhidos, como mostra o presidente da entidade, Manoel Luiz Oliveira. "Nosso esporte cresceu muito, pois passamos de meros participantes a número um das Américas. Depois que nos aliamos a Petrobras, pudemos melhorar os procedimentos em todas as categorias. Conquistamos o ouro nos dois naipes dos Jogos Desportivos Pan-Americanos de Santo Domingo, em 2003, o que nos credenciou, de forma inédita, a disputar os torneios masculino e feminino da Olimpíada de Atenas. Agora, é ganhar ou ganhar no Pan do Rio de Janeiro, em 2007, para lutarmos pela tão sonhada medalha olímpica em Pequim 2008", explicou.
 
E não é apenas a Confederação que ganha com o apoio da Petrobras. "Nossa característica sempre foi sociabilizar os recursos com todos os envolvidos na modalidade, como as federações, atletas, comissões técnicas e clubes que cedem jogadores para as Seleções Brasileiras. Todo esse trabalho ainda está sendo coroado com o Mini Hand, um projeto que tem a cara do handebol brasileiro e da Petrobras", continuou o presidente. A missão do handebol neste próximo ciclo olímpico é ambiciosa. "Queremos nos tornar uma das três modalidades olímpicas mais importantes do Brasil. O futebol não está nessa conta, pois aqui não é um esporte, mas sim uma religião", brincou Oliveira.
 
Para a armadora Chicória, destaque em Atenas e eleita pelo Comitê Olímpico Brasileiro a melhor atleta da modalidade em 2004, as diferenças de treinamento são gritantes. "Estou desde 1998 na Seleção, e peguei a fase em que as atletas viajavam muitas horas de ônibus, ficavam em alojamentos nos ginásios e não tinham alimentação adequada, entre outros fatores. Com os patrocínios, agora temos uma infra-estrutura adequada para treinar e disputar os campeonatos. Espero que este ano seja ainda melhor que o passado, pois estamos chegando à elite do esporte", avisou.

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