Vôlei | O Estado MS | 12/01/2017 10h17

Com Superliga B, Amigos do Vôlei esperam ‘plantar semente’ em MS

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A equipe de vôlei da AVP/Rádio Clube de Campo Grande realiza os últimos treinos antes da viagem de sexta-feira rumo a Santa Catarina. O representante de Mato Grosso do Sul estreia no dia seguinte, às 17h (de MS), na Superliga B, diante da Apan/Barão, de Blumenau, e aposta no conjunto da equipe para alcançar resultados dentro e fora da quadra.

Em entrevista por meio da internet, Juliano Tarso Trindade, técnico da AVP, sigla para Associação de Vôlei do Pedregal, evitou cravar algum destaque em seu elenco. “Temos várias promessas na equipe e jogadores experientes também, que já jogaram Superliga B por outros clubes”, argumenta o treinador, antes do treino de ontem, na sede de campo do Rádio Clube. “Prefiro valorizar o grupo num todo do que dar nomes, pois estão todos se dedicando muito nos treinamentos”, acrescentou o treinador.

Estreante na competição, o time de Campo Grande mostra bastante concentração para surpreender os adversários. “Estamos entrando nesta competição focados em fazer um bom papel para o nosso Estado. Caso aconteça algum convite para outras equipes isso vai ser consequência do trabalho”, diz Juliano.

Lado a lado com o pouco apoio do poder público e do empresariado local, o técnico mostra otimismo em virar o jogo se a AVP conseguir resultados na competição nacional que serve de acesso à Superliga principal. “Acreditamos que com uma boa participação conseguiremos plantar uma sementinha e criar a cultura do voleibol em nossa cidade, e consequentemente despertará novos investidores em nossa equipe”, fala o responsável dentro de quadra do elenco que convive com escasso apoio financeiro.

Realista, o diretor da equipe, Genivaldo Alves, afirma que uma posição entre os quatro primeiros ao fim da competição já está de bom tamanho. “Algumas coisas não aconteceram como patrocínio e investimentos”, relata o dirigente por telefone.

Apoios ‘reais’ para a equipe de Campo Grande contam-se nos dedos

De concreto, Genivaldo enumera a parceria com o Rádio Clube, que cede a estrutura para treinamentos. E uma empresa que fornece material para o café da manhã dos jogadores.

Além da FVMS (Federação de Vôlei de Mato Grosso do Sul), que ajuda o clube em questões como filiação, inscrição e valores de transferência dos atletas.

A CBV (Confederação Brasileira de Vôlei) fornece 30 bolas às participantes da Superliga B, segundo o dirigente.

“Recebemos poucas doações (em dinheiro), os eventos que realizamos também arrecadaram pouco”, fala Genivaldo.

A indefinição quanto ao apoio da Fundesporte (Fundação de Desporto e Lazer de Mato Grosso do Sul) também prejudicou a preparação da AVP. O projeto apresentado pela equipe para que o governo ajudasse no translado dentro da cidade, como transporte dos jogadores aos locais de treino, ainda não foi aprovado. Foi pedido apoio para viabilizar o pagamento do aluguel do ginásio Dom Bosco. Porém sem sucesso. “Ficamos de mãos atadas”, comenta Genivaldo. Para esta primeira fase, as partidas foram reconfirmadas para o ginásio da Mace.

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