Vôlei | Da redação | 24/01/2005 20h41

Das quadras para uma aula de surf

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O mar grande da praia de Itamambuca, que abriga etapas do Super Surf (principal campeonato brasileiro) e do WQS (segunda divisão do Mundial de Surf), não assustou o campeão olímpico Nalbert. O ponta, que esteve em Ubatuba neste sábado para ministrar clínicas de voleibol com a sua equipe, o Banespa/MasteCard/São Bernardo, trocou por uma hora a bola pelas ondas, e fez uma aula de surf com o professor Zecão, que há oito anos ensina os freqüentadores do local. Foi a primeira vez que Nalbert tentou surfar, e conseguiu ficar algumas vezes em pé no longboard. "Foi sensacional. E vou continuar praticando, podem ter certeza", avisou o craque.
 
Entre algumas "vacas", como são chamados os tombos pelos surfistas, o desempenho de Nalbert era acompanhado por toda a praia. Tanto que, quando ele conseguiu ficar de pé pela primeira vez, todos os presentes comemoraram. Principalmente Zecão, que no início foi rígido com o aluno. "Sou um técnico chato, pior que o Bernardinho", disse ele, referindo-se ao técnico da Seleção Brasileira de Vôlei. "O Nalbert foi um excelente aluno. Ele é esportista, não tem jeito. Está de parabéns", elogiou Zecão. O jogador adorou a sensação de ser levado pelas ondas. "Quero comprar uma prancha e vou praticar no Rio de Janeiro", prometeu o carioca Nalbert, saindo são e salvo do mar, para alívio do salva-vidas que ficou de prontidão, assim que o campeão olímpico entrou no agitado mar. "Sei que o negócio dele é bola, e não água", brincou o salva-vidas.

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