Vôlei | com CBV | 19/01/2023 09h43

Superliga B 2023 tem medalhistas olímpicos em várias funções

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Uma Superliga B estrelada começa nesta sexta-feira (20.1), valendo quatro vagas na elite do vôlei nacional (duas no masculino e duas no feminino). Bicampeão olímpico (Barcelona-1992 e Atenas-2004), Giovane Gavio é gestor do Joinville Vôlei (SC). Seu companheiro de ouro em Barcelona, Talmo é técnico do Manaus Vôlei (AM), que tem como capitão o ponteiro Thiago Alves, prata em Londres 2012. A central Valeskinha, medalha de ouro em Pequim-2008, é um dos destaques do Curitiba Vôlei. Fora das quadras, Marcelinho Elgarten, prata em Pequim-2008, trabalha na Confederação Brasileira de Voleibol (CBV) como um dos responsáveis pela organização do campeonato.

“Meu papel é dar suporte aos clubes em assuntos como logística, arbitragem e área técnica”, explica Marcelinho Elgarten, que disputou a competição em 2016, pelo Botafogo. “A Superliga B cresce a cada temporada, abrindo mercado para profissionais do voleibol de todo o país. Temos projetos espalhados por todas as regiões. Minha experiência como atleta traz um entendimento diferente da função, e crio um canal direto com supervisores e jogadores.”

Um dos estreantes na temporada, o Manaus Vôlei quer levar a Região Norte pela primeira vez à divisão de elite do vôlei brasileiro. Para isso, conta com dois medalhistas olímpicos. “Cheguei a jogar com o Talmo quando eu estava iniciando a carreira e ele, na reta final. Será a minha primeira experiência com ele como técnico. A Superliga B é uma competição consolidada entre clubes e atletas. Tem um nível técnico forte e é muito acirrada. Temos plena consciência do que a nossa participação representa para a cidade de Manaus, para o estado do Amazonas e toda a região Norte. Queremos fazer história”, diz Thiago Alves.

Todas as regiões do país estão representadas na Superliga B, por equipes de oito estados. No masculino jogam Vôlei Futuro (SP), Niterói Vôlei (RJ), Aprov/Chapecó (SC), SMEL/Araucária/ASPMA/Berneck (PR), Azulim Gabarito/Monte Carmelo (MG), Joinville Vôlei (SC), Manaus Vôlei (AM), Goiás Vôlei (GO), Neurologia Ativa (GO) e Minas Tênis Clube sub-21 (MG). A competição feminina terá ACV/Unoesc/Chapecó (SC), AGEE São Carlos (SP), Bluvôlei Furb SME (SC), Bradesco Esportes (SP), Curitiba Vôlei (PR), Mackenzie EC (MG), Recife Vôlei (PE), Sesi-SP sub-21, Vôlei JustForYou Vinhedo/Country Club (SP) e Vôlei Taubaté (SP). Os 10 times jogam entre si em turno único na primeira fase. Os quatro primeiros avançam para as semifinais, disputadas em melhor de três. A decisão é em jogo único, na sede do time de melhor campanha - os dois finalistas garantem acesso à Superliga 1XBET 23/24. Semifinais e finais têm transmissão do sportv.

Disputada em alto nível por times de todo o Brasil, a Superliga B tem papel fundamental no desenvolvimento do vôlei nacional. No regulamento, a CBV determina que cada equipe inscreva no mínimo dois atletas sub-21 e dois sub-23. "A Superliga B é um dos campeonatos mais importantes do calendário nacional, o último degrau para o acesso à elite. Vemos uma ascensão constante do nível técnico. A CBV trabalha para fomentar o surgimento de novos clubes e novos talentos, por isso o apoio à inscrição e escalação de jovens com menos de 23 anos. Nesta temporada, temos clubes de todas as regiões do país, atletas estrangeiros, medalhistas olímpicos, transmissões na TV por assinatura. Indicadores que mostram como a Superliga B está valorizada. Buscamos exatamente uma competição estruturada, bem próxima da primeira divisão", explica Luiz Augusto Brum, gerente de planejamento e competições de quadra da CBV.

Além dos medalhistas olímpicos, três equipes contarão com atletas estrangeiros. O Goiás Vôlei terá o oposto canadense Alex Nsakanda, o Vôlei Taubaté trouxe a levantadora colombiana Angie Velasquez, e o Joinville Vôlei conta com o oposto cubano Yordan Bisset. “Nosso planejamento é construído com o objetivo de chegar à primeira divisão”, explica Giovane Gavio, gestor do Joinville.

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