Futebol | Com Imprensa CBF | 15/09/2024 08h25

Dudinha usa versatilidade para brilhar na Copa do Mundo Sub-20

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A Seleção Feminina Sub-20 já está convocada para a Copa do Mundo da categoria. Entre as 21 atletas escolhidas está Dudinha, atacante do São Paulo. A jogadora vai disputar seu segundo Mundial, mas nem sempre ela jogou futebol. Seus primeiros passos no esporte foram em uma quadra: Dudinha começou jogando futsal.

"Eu comecei jogando com 8 anos, na rua mesmo, com os meninos. Minha maior inspiração foi o meu irmão, que joga futsal. Várias vezes ele jogava na rua e, quando eu chegava da escola, ia até lá e comecei a criar um prazer por jogar bola. Ele me inspirou a jogar", disse.

"Fui para escolinha de futsal, que foi muito importante na minha carreira, porque a mentalidade é outra, e você tem que ser mais veloz. Meu professor de lá conhecia alguns treinadores do Centro Olímpico (clube de São Paulo), que me levaram pra fazer um teste e eu passei. Esse teste foi minha primeira vez jogando no campo. Do Centro Olímpico eu fui para o São Paulo, que é onde estou até hoje", completou.

Desde que chegou ao São Paulo sua carreira só evoluiu. Hoje ela é um dos destaques no ataque do Tricolor Paulista. Além do bom desempenho pelo clube, Dudinha também tem excelentes atuações com a base da Seleção Brasileira. Mesmo assim, ela afirma que deseja alcançar lugares muito mais altos.

"Acredito que ainda tenho muita coisa para viver no futebol e a minha mãe sempre me ensinou a ter os pés no chão, mas estou sempre querendo mais. Isso que eu conquistei até hoje para mim não é nada perto do que eu ainda quero", afirmou.

Além de sua versatilidade por misturar sua habilidade no futsal e no futebol, Dudinha também leva outro atributo em sua bagagem para a Copa do Mundo: a experiência. A jogadora já disputou o Mundial de 2022, quando o Brasil ficou em terceiro lugar.

"Eu disputei a Copa do Mundo Sub-20 em 2022 e foi acho que um dos momentos mais incríveis que eu vivenciei na minha carreira. Por já ter essa experiência, eu tento passar para as meninas o quão difícil vai ser, o quanto a gente vai ter que querer. Só a técnica não vai ser o suficiente. Vamos ter que ter garra. Essa experiência acrescenta não só pra mim, mas para o grupo em si, porque eu consigo passar um cenário que eu já vivenciei pra elas."

Dudinha demonstrou confiança na equipe e no trabalho da treinadora Rosana Augusto, reforçando que as atletas têm total condição de brigar pelo título.

"Eu consigo ver a gente no pódio. Estamos prontas para passar da primeira fase e conquistar esse título. Já estamos trabalhando em cima da França, Canadá e Fiji e acho que vai dar tudo certo", finalizou.

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