Vôlei | Da redação | 01/02/2017 10h15

Após derrotas, técnico do Rádio Clube/AVP admite: ‘pressão aumenta’

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Após três derrotas em três partidas, e sem um único set vencido na Superliga B, o técnico do Rádio Clube/AVP, Juliano Tarso Trindade, reconhece que o desempenho abaixo do esperado da equipe tem pesado no psicológico. Em entrevista ao jornal O Estado MS, o comandante admitiu que a cobrança já começa a pesar entre os jogadores

“De certa maneira incomoda pois a pressão aumenta e temos uma equipe jovem”, afirmou. “Já estamos treinando e pensando no próximo jogo contra Monte Cristo”, avisou.

O Rádio Clube/AVP disputa pela primeira vez a Superliga B, divisão de acesso à elite de voleibol nacional. No último sábado, mesmo em casa, com o ginásio da Mace lotado, a equipe foi derrotada pelo Botafogo por 3 sets a 0. Agora, tenta a recuperação no próximo sábado (04), em Goiânia (GO).

A média de idade do time é de 22,7 anos. De acordo com a CBV (Confederação Brasileira de Voleibol), o mais experiente é o levantador Ricardo Silveira, com 30 anos, que contrasta com o ponteiro Victor Cardoso, de 17.

Com quatro confrontos a fazer nesta primeira fase, o técnico resume o que tem de ser feito para levantar o ânimo de seus comandados. “Primeiramente, temos que conquistar os primeiros pontos na competição e tirar a pressão de sobre a equipe”, fala Trindade.

Talvez, o próximo adversário seja o mais apropriado para o Rádio começar a reação na Superliga B. O Alfa/Montecristo soma apenas uma vitória em três partidas e ocupa a penúltima colocação.

Na sequência, dia 11, a equipe campo-grandense volta a jogar em casa diante do Jaó/Universo, clube que está na parte de cima da tabela. E, a comissão técnico espera novamente contar com a ajuda do público, a exemplo do que aconteceu sábado (28), com o Botafogo.

“Torcida simplesmente sensacional, participação em todos os momentos do jogo, foi o nosso sétimo jogador”, falou o treinador. “Mas confrontamos com uma equipe que é umas das favoritas em fazer a final, onde fez a diferença pela qualidade técnica. Muitos jogadores já jogaram numa Superliga A e tem passagens pela seleção brasileira”, justifica Trindade.

A ginásio da Mace recebeu 1100 torcedores, entre pagantes e não pagantes.

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