Brasileiras ganham das donas da casa e agora pegam Cuba
Brasileiras ganham das donas da casa e agora pegam Cuba
A palavra derrota até agora não faz parte do dicionário brasileiro no Grand Prix. Na madrugada de hoje, a Seleção Brasileira feminina de vôlei conquistou a oitava vitória consecutiva na competição. O alvo desta vez foi a equipe da Coréia do Sul, que foi derrotada por 3 sets a 0 (25/18, 25/20 e 25/17), em 1h07 de jogo, no Halla Gymnasium, em partida válida pela segunda rodada do grupo I. A ponteira Sassá foi a maior pontuadora do confronto, com 19 acertos. A oposto Bia também foi um dos destaques e marcou 18 vezes. Amanhã, na última rodada da fase classificatória, a equipe dirigida pelo técnico José Roberto Guimarães terá um grande desafio pela frente. A partir da 23h30 (de MS), as brasileiras jogarão contra Cuba, que venceu o Japão por 3 sets a 0 (25/21, 25/14 e 25/22), em 1h10 e, assim como o Brasil, ainda não perdeu no campeonato. Além de todo o clima de rivalidade, o clássico definirá o campeão da etapa de Jeju e qual time terminará a etapa classificatória na primeira colocação. Zé Roberto, mais uma vez, começou com uma formação diferente. Desta vez, a levantadora Fernanda iniciou o jogo. Na ponta, Sassá substitui Virna, poupada por causa de um estiramento leve na coxa. No entanto, a maior surpresa foi a entrada da atacante Mari na ponta, no lugar de Érika. Enquanto a oposto Bia começou como titular na sua posição original. As meios-de-rede Valeskinha e Fabiana e a líbero Arlene completaram a equipe. "Foi importante testar esta possibilidade de formação. É uma opção que temos de jogar com a Mari na ponta. Além disso, também testamos a Valeskinha, que jogou o tempo todo passando, sem sair para a entrada da líbero. Foi bom porque pude ver que se tivermos em uma situação complicada em alguma partida, tenho essa alternativa como saída", destacou Zé Roberto. O Brasil começou bem o primeiro set e chegou a ter três pontos de vantagem (8/5). Mas as coreanas começaram a parar os ataques de Mari no bloqueio e chegaram a virar o marcador 14/13. A partir daí, a levantadora Fernanda começou a diversificar mais as jogadas e a defesa ficou mais ligada ao jogo. Com isso, as brasileiras, atentas no passe, viraram e voltaram a comandar o placar até fecharem em 25/18. No segundo set, a seleção foi bem no saque, o que dificultou a vida da recepção coreana e facilitou o trabalho do bloqueio e do contra-ataque brasileiro. Aproveitando as falhas da Coréia, o Brasil administrou o placar e chegou a marcar 23/14. No entanto, com a defesa bem posicionada, as coreanas esboçaram uma pequena reação e fizeram cinco pontos seguidos (23/19). Mas, no final, as brasileiras tiveram tranqüilidade para fechar em 25/20, no ataque do fundo de Mari. As atuais campeãs asiáticas foram eficientes no bloqueio no início do terceiro set e abriram 4/1. Mesmo assim, aos poucos, as brasileiras foram se encontrando na quadra e voltaram a ter o controle da partida. Tanto que, na segunda parada técnica, a vantagem para o Brasil era de cinco pontos (16/11), fruto do eficiente trabalho da recepção. No final, a superioridade técnica brasileira foi evidente e a equipe fez 25/17. Mais uma vitória. A oitava consecutiva. O treinador brasileiro ficou bastante satisfeito com a atuação da equipe e elogiou a postura do time principalmente em um fundamento. "Nosso percentual de acerto no passe hoje foi o maior em todas as partidas deste Grand Prix. Isso é muito bom porque o desempenho de nosso time depende muito da eficiência do passe", parabenizou Zé Roberto. Para o treinador, a versatilidade do grupo é uma das principais armas do time brasileiro. E isso ficou mais do que comprovado na vitória sobre as coreanas. "É importante termos jogadoras com as mais diferentes características. Quanto mais versátil é uma equipe, mais difícil de ser marcada ela é", destacou Zé Roberto.
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